Perigo
Nessa cidade vazia
As cortinas fecham ao amanhecer
Não há flores
Não há frutos
Nem sorrisos
Nem sabores
No fim desse lugar
Dessa estrada longínqua
O perigo, a dor e o castigo.
Soam como sinos
Com pendular berrante e agonizante
Com berros de fúria e sofrimento
Ao longe ouvidos surdos
De portas trancadas, cabeça baixa e rezas frenéticas.
Uma ultima despedida
Um ultimo grito
Por temer perder a vida
Nara Ferreira
09 de Outubro de 2008
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