Eu
Eu procurei por diversos anos
Eu chorei infinitas lágrimas
Eu me machuquei, briguei, gritei
Eu me joguei no mar dos perdidos
E eu continuei existindo, mesmo após ter caído
O que eu sou?
Um nada
Alguém
Ninguém
Eu sou um ser incessante, andante
Que cruza o infinito ao todo e sempre
Para tornar-me um cavalheiro amante
Com a dama que sempre desejara
Eu vago pelo mundo como quem vaga pra a morte
Sem juízo, sem futuro, sem alento
E um dia eu espero encontrar meu descanso
Nos braços de uma pessoa viva e amiga
Para toda vida
Nara Ferreira
31 de Maio de 2008
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