Deitado em uma caixa preta, fechada.
Minha respiração não pode ser sentida,
Meu corpo esfria,
A mente vaga no esquecimento, cansada.
Já não existo, já não sinto.
Em baixo dessa terra,
No meu recinto.
Enterrado completamente,um morto vivo.
Lágrimas são derramadas,
Corpos são machucados,
Pessoas se sentem perdidas,
Canções,cafés servidos e homenagens erradas.
Enquanto eu já não posso enxergar nada,
Nem a brisa, nem a luz, nem o rosto da amada.
Até a eternidade.
Nara Ferreira
20/05/2009
*Luto por um colega de escola: Benedito Farias. *