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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Você acha mesmo?


Você acha que está tudo certo?
Na verdade não compreende,
Enquanto meu sorriso murcha,
SUa voz me envolve loucamente.

VocÊ acha que eu vou te esquecer?
Nem mesmo com mil anos sem anoitecer,
Nem se as flores caissem,
E se nas manhãs de frio parasse de chover.

Você acha que eu estou perdida?
Mesmo sabendo que o labirinto não tem saida,
Eu me arrasto segura nas paredes,
Escalo, mesmo com as mãos feridas.

Você acha que eu não vou chorar?
Se até mesmo minha alma se põs a lamentar,
Meus olhos se tornam pesados,
Meu lenço não seca de pesar.

Você acha que eu viverei por muito tempo?
Então porque não olha pra onde estou neste momento,
E deixe sua lembrança vagar constatemente,
Flores brancas são postas sobre meu corpo em um caixão eternamente.


Nara Ferreira
30 de Julho de 2009

Também tem...


Aqui também tem poesia,
Nessa casa, sentada na cozinha,
Nesse momento de alegria.

Aqui também tem poesia,
Com lembranças sortidas,
Amores, amizades, encontros escondidos.

Aqui também tem poesia,
Na sala, no quarto, atrás da cortina,
Tem poesia na cama,
Nos momentos de extrema nostalgia.

Aqui também tem poesia,
Aqui também tem alegria,
Aqui também tem harmonia,
Aqui é um tesouro de inspirações perdidas.


Nara Ferreira
21 de Julho de 2009

Estranhas saudades...


Sinto saudade do nada,
E o nada insiste em me fazer lembrar,
Do desconhecido, de lugar nenhum, do silenciar.

Sinto saudades de um momento, um lugar
Que nunca chego a existir,
Mas trazem lembranças de um lar.

Sinto saudades do vazio
Nas noites de frio,,
Repletas de cores, barulhos e rios,
Multidões de pesadelos que não me deixam repousar.

Sinto saudades da vida,
Que não é minha, nem é escolhida,
Mas de algum forma, me satisfaz, traz calmaria.


Nara Ferreira
21 de Julho de 2009

A dor do amor!


È a dor que não me deixa te esquecer,
Dor que não passa, surge do nada,
Permanece comigo.
De manhã ao anoitecer.

Dolorida, mordida, ferida,
Que me assombra em noites mal dormidas,
Deixa marcas, sentimentos errados,
Dor que remédio nenhum acalma.

Algum dia a dor passa,
A pele renova, não deixa cicatrizes na carne,
E o sentimento que da dor surgiu,
Só me faz pensar em você, nas manhãs de frio.

Nara Ferreira
21 de Julho de 2009

Aurora...


Aurora,
Me adora,
Não chora,

Aurora,
Chegou a hora,
Volta pra mim agora,

Aurora,
Permanece em silêncio infantil,
Me ignora.

Aurora,
Com suas misturas de cores brilhantes,
E seu perfume de orvalho contagiante,
Não demora.

Aurora,
Não me deixe só,
Enquanto a brisa namora.

Aurora,
Que outrohora apareceu no céu,
Me faz desejar beijos sabor de mel.

Aurora,
Não brigues comigo,
Eu me ajoelho aos seus pés e imploro.

AURORA!
VOLTA PRA PERTO DE MIM!
AURORA...

Nara Ferreira
21 de Julho de 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A Vela e a Velha


A Vela da Velha,
A Velha da Vela,
A Velha Vela a Velha
A Vela Velha de Velar.

A Vela Velha,
A Velha Vela,
A Vela e a Velha velam,
A Velha e a Vela Velham.

A Vela Velando a Velha,
A Vela Velhando,
Sem mais Vela Velhar.

Nara Ferreira
01 de Julho de 2009