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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Ao Primeiro Olhar!


Tudo começa com um olhar,
Aquele timido, escondido,
E que deixa sempre a pessoa sem ar.

As vezes despercebido,
As vezes ignorado,
As vezes não querendo enxergar.

Aquele olhar ligeiro,
Coberto de risos e cheiro,
Demonstrando todo o apego,
Transpassando promessas de amar.

Depois vem aquele leve tocar de mãos,
Que faz balançar o coração,
Provoca calafrios e nos faz delirar.


Coração pulsando, respiração ofegante,
Sorriso timidos e galanteios poéticos pra encantar,
É assim que começa o jogo do amar,
É assim que se apaixona ao primeiro olhar.

Nara Ferreira
08 de Junho de 2009

Desconhecido


Não sei seu nome,
Não tenho seu telefone,
Não sei aonde te encontro,
Não sei como, mas eu te amo.

Não sei aonde mora,
Não sei se você chora,
Não sei se namora,
Não sei se quer estar do meu lado.

Não sei se está vivo,
Não sei o motivo,
Não sei se queres ficar comigo,
Não sei se virou um novo amigo.

Não sei por onde andas agora,
Não sei se está me esperando lá fora,
Não sei se está feliz,
Não sei se ainda lembra de mim.

Não sei de nada,
E também sei tudo,
Eu só posso te pedir um minuto,
E assim juntos descobriremos o mundo.

Nara Ferreira
08 de Junho de 2009

Encontros predestinados


Dois amantes solitários se encontram,
Em um dia de evento, ao acaso.
Ele, buscava uma amada,
Ela, um amor predestinado.

Conversavam, sorriam, se entreolharam.
Trocaram desabafos de amores passados, machucados.
E o sentimento entre os dois surgindo,
Como um casal de amantes enamorados.

Mãos entrelaçadas,
Cheiros no cangote,
Abraços apertados,
Elogios falados,
O Poeta e A poetisa apaixonados.


Como duas crianças descobrindo o amor,
Brincam, retornam a infãncia, sem vergonha e temor.
Sorrisos timidos, aprendizes desse novo sabor.
Ingènuos, inexperientes e eternos sofredores
Que enfim descubriram-se, em um mar de máscaras e rostos.


Nara Ferreira
08 de Junho de 2009