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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Sufoco


Não querer é simples e direto,
Viajantes das nuvens do solo,
Não penumbra, no anoitecer na sala imunda,
Rostos inertes se desfazem sobre a pele confulsa.

Se no amanhecer não aparecer sol,
Desespero carrega os gritos de prazer,
Soprando um vislumbre do culpado lençol,
Que sufoca as dores do senhor amanhecer.

Saidos de bocas imundas,
Exalando excrementos por sobre as cobertas do ser.


Nara Ferreira
03 de Setembro de 2009

Cicatriz


Coberta pelo fino tecido da vida,
Não mais sangrando,
Um corte limpo,
Dores persistem,
Coração ainda doente.

Feridas limpas com toque de amor,
Cicatrizes que ficam,
Transformam a dor em sabor,
Restam apenas marcas na pele,
De um coração puro e sofredor.


Nara Ferreira
03 de Setembro de 2009