Eu sou o Nada,
O vazio
O obscuro.
A janela fechada,
As ondas paradas
Um tronco oco.
A insanidade perdida,
As estrelas caídas
Um sonho já morto.
O labirinto sem saída,
A tempestade caída,
O dia sem vida
Um sol sem calor.
Sou um fantasma invertido,
Sou reflexo do vazio
Sou um jardim sem cor.
Sou uma constante assimetria
Uma inexistência complexa
Eu sou... E não sou.
Eu sou o que muitos querem ser.
E não sou o que poderia ser.
Nara Ferreira
Cotijuba-Pa, 5 de Março de 2011
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