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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Imoral





Nas preliminares da sedução,
Entrelaço de beijos e abraços.
Escondidos, culpados, furtivos.
Obscenos amantes enamorados
Sopram por dentro paixões que incendeiam a carne.
Sucumbindo ao prazer sombrio e eloqüente.
Enquanto gozos de alegria jorram pelos lábios encharcados.

Lampejos de felicidades inebriantes.
Flutuam por ondas dançantes ritmadas
No doce embalo do prazer
No ápice do orgasmo
Que pelas frestas são ouvidos ao acaso.
Gemidos, gritos, loucuras inebriantes
Entoando adequada e maliciosamente
Na madrugada da sedução casual
Num leito transbordante de delicias fantasias
Sussurradas entre amantes com tal cumplicidade
Sorvendo os últimos segundos antes do momento final.

O galo entoa seu canto
Lençóis retirados revelam os corpos molhados
Na insistente procura de suas intimas peças no escuro do quarto.
Os dois já vestidos, limpos, recuperados.
Despedem-se sem promessas ou paixões declaradas
O silêncio pairando no caminho de volta pra casa.

Fim...
Ou começo de uma relação imoralizada.

Nara Ferreira
Cotijuba-Pa, 12 de Março de 2011

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