Às vezes eu penso que esqueço,
Não vejo, não sinto partir.
Às vezes eu enlouqueço,
Na espera de poder sentir.
O que pode ser mais eloqüente.
Do que os momentos passados sem ti.
No inverno sem teu abraço não esquento.
Espero sentada pelo meu fim.
E no esperar constante e singelo.
Temo por meios difíceis existir,
E se não me pego, por inteira eu nego.
Falhou na memória, o agora, o aqui.
Nara Ferreira
24 de Dezembro de 2010
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