Minha alma chora,
Pedindo um abraco,
E minha boca silencia,
O que meu corpo implora.
Seja pelo vazio da mente,
Ou por ter a saudade ausente,
Meu coracao sufoca.
O sorriso desaparece ao vento,
Cortando os insuportaveis pulsos dos dias,
Meus lábios secando sem desejos,
O veneno invadindo meus olhos,
Tornando cego meu desespero.
No entardecer sombrio do meu ser,
O corpo estendido no vazio do meu lar,
Implora por noites de prazer,
Mendigando amores no crepuscular.
Sem na verdade viver,
Apenas movendo-se,
Com quantidades exatas de ar,
O relógio da vida correndo,
E nada muda de lugar,
É o fim e assim será..
Nara Ferreira
11 de Janeiro de 2010
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