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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Saudades do amanhã






E quando a manhã não vem
Resta o sofrer calado do anoitecer,
Que permanece em determinado estado de preguidão.

Escurecendo as idéias,
Os poemas,
A solidão,
Amendrontando quem vos chama
Rei da escuridão.

Então o dia amanhece,
Escorre por entre seus dedos
Toda a volúpia e felicidade.

Rejuvenesce três horas por dia,
Baila entre flores e galhos,
Sorrindo estrelas cadentes,
Sorvendo as lágrimas nas flores derramadas.

Nara Ferreira

16 de Fevereiro de 2010

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