Deixa-me ser seu porto seguro
Seu cajado, seu salva-vidas
Seu cobertor em noites frias
Deixa-me calçar teus pés calejados
Fazer curativos em suas feridas
Costurar os pedaços partidos
Deixa-me tocar sua pele desnuda
Cobrir de ternura seu corpo ao relento
Embriagar-me no cálice da sua vida
Deixa-me nua
Deixa-me ser tua
E só então se permita partir.
Nara Ferreira
26 de Setembro de 2017
26 de Setembro de 2017
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