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domingo, 14 de junho de 2009

Não vejo, mas Sinto.


Tudo que não se vê, o coração sente,
Posso fechar os olhos e não ver a vida,
Mas sentirei seu amor eternamente.

Não posso ver aonde estás agora,
Mas a saudade que sinto da aurora,
Em que caminhavamos juntos lá fora,
Me faz te sentir presente.

Não vejo você quando chora,
Mas sinto a tristeza me invadir a alma,
Me cobre de fraqueza e instintos protetores,
Sinto-me perdida neste momento em que me ignora.

Não vejo que você está a me fitar,
Quando estou distraida escrevendo poemas e cartas,
Mas sinto sua presença, que me acalma,
Me inspira, me transborda felicidade.

Não vejo você ir embora,
Ao amanhecer em que estou adormecida,
Exausta de nossa noite mal dormida,
Mas sinto em minha pele,
A quentura do seu abraço,
Me enerva o sistema,
Sinto tremer os lábios excitada.

Não vejo quando se aborrece,
Com minhas atitudes infantis,
Meus sonhos de encantos e sentimentos errados,
Mas sinto-me distante e culpada,
Sem poder redimir os erros do passado.

Posso não ver você nunca mais,
Posso não ver as poesias e cartas, antigas lembranças guardadas,
Posso não ver os nosso amigos de quando namoravamos,
Posso não ver meu reflexo já desgastado,
Posso não ver meus erros que te machucaram,
Posso não ver nada...
Mas eu sinto..

Eu sinto muito!

Nara Ferreira
13 de Junho de 2009

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